No
Brasil, os espaços online vêm se destacando muito nos últimos anos como um meio
ideal de democratizar o conhecimento àqueles que não tiveram oportunidade de
dar continuidade aos seus estudos devido ao impedimento geográfico e, muitas
vezes financeiro.
Em comunhão com essa reflexão,
entende-se que a popularização da internet e o acesso cada vez mais ampliado
das redes sociais, torna-se um instrumento de ação efetiva cujo alcance vai ao
encontro da ampliação do leque de possibilidades para as análises e reflexões
dos estudantes, afinal, perante os novos cenários virtuais a dinamicidade e
contextualização dos conteúdos abordados são mais perceptíveis para muitos
discentes da atualidade.
Sendo os ambientes online espaços coletivos e colaborativos de comunicação e de troca de informação, podem facilitar a criação e desenvolvimento de comunidades de prática ou de aprendizagem desde que exista uma intencionalidade educativa explícita. Assim, perceber como se pode ensinar e aprender, formal ou informalmente, em espaços de aprendizagem colaborativa, em rede na Internet, e em mobilidade, é um dos grandes desafios que se colocam a todos os educadores (MOREIRA e DIAS-TRINDADE, 2018).
É possível notar que os
novos cenários de aprendizagem virtuais compreendem um conjunto de ferramentas
virtuais capazes de dar mais autonomia aos estudantes ao passo que têm oportunidade
de construir seu conhecimento através dos meios informais e não formais, como
as redes sociais, jogos, plataformas de vídeos...
O conhecimento é produzido a partir das interações entre
diferentes sujeitos, e que por meio do diálogo é possível gerar re(construção)
de saberes entre os pares, que caminham juntos na busca de respostas para suas
inquietações. E cabe destacar que:
Efetivamente, as redes fazem parte desta nova cultura, mas não são um fenómeno recente, nem tão pouco surgiram com a web. Sempre existiram na sociedade, motivadas pela necessidade que os indivíduos têm de partilhar entre si conhecimentos, informações ou preferências (MOREIRA e DIAS-TRINDADE, 2018).
Levando em consideração que "...os ambientes online espaços coletivos e colaborativos de comunicação e de
troca de informação, podem facilitar a criação e desenvolvimento de comunidades de prática
ou de aprendizagem desde que exista uma intencionalidade educativa explícita."(MOREIRA e DIAS-TRINDADE, 2018), nas atividades via WhatsApp, os alunos poderão ser avaliados ao publicarem no grupo assuntos que tenham a ver com o assunto discutido em sala de aula presencial, desse modo, haverá uma assimilação eficaz dos conteúdos discutidos e refletidos em sala de aula por meio desse espaço virtual informal.
REFERÊNCIA
MOREIRA, José António; DIAS-TRINDADE, Sara. Reconfigurando ambientes virtuais de aprendizagem com o WhatsApp. REVELLI v.10 n.3.Setembro /2018. p.1 - 18. ISSN 1984 – 6576. Dossiê Multiletramentos, tecnologias e Educação a Distância em tempos atuais. Disponível em: <https://avaead.ufrb.edu.br/pluginfile.php/25225/mod_resource/content/2/%282b%29%20ArtigoRevelli_AVA_Whatsapp.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2018.
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